A rápida adoção de inteligência artificial nas empresas trouxe enormes oportunidades, mas também novos riscos. Para os CISOs (Chief Information Security Officers), o desafio está em equilibrar inovação e segurança, criando uma governança eficaz que proteja dados sem limitar o avanço tecnológico.
Segundo especialistas, a governança de IA não pode ser apenas um conjunto de regras rígidas no papel. É preciso um sistema vivo, que acompanhe a realidade do uso da tecnologia dentro da organização. Inventários de IA, registros de modelos e comitês multidisciplinares são ferramentas úteis para dar visibilidade sobre onde e como a IA está sendo usada, além de ajudar a avaliar riscos de forma prática.
Outro ponto crítico é alinhar as políticas ao ritmo da empresa. Medidas que parecem firmes no papel, como proibir o uso de todas as ferramentas de IA, podem ser ineficazes se não forem viáveis na prática. Muitas vezes, funcionários acabam recorrendo a soluções não autorizadas, o que aumenta a exposição a riscos. O ideal é que as políticas evoluam de acordo com os casos de uso reais e estejam conectadas às prioridades do negócio.
Para que a governança seja sustentável, o caminho é tornar o uso responsável da IA a opção mais simples e vantajosa. Isso envolve oferecer ferramentas seguras em nível corporativo e reforçar comportamentos positivos, em vez de apenas tentar bloquear práticas arriscadas. Além disso, a segurança deve olhar tanto para o uso da IA no apoio à defesa cibernética quanto para a proteção dos próprios sistemas de IA contra ataques.
Com a IA ganhando espaço em todas as áreas, as empresas precisam de estratégias que garantam inovação com responsabilidade. Soluções como o MFA Vault da MFA2GO ajudam a reforçar a segurança de acessos, protegendo contra usos indevidos e fortalecendo a confiança digital. Conheça mais em mfa2go.com.