Os ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) continuam sendo uma das ameaças digitais mais comuns e destrutivas. Normalmente, a defesa começa apenas quando o ataque já está em andamento, mas uma nova pesquisa traz uma perspectiva inovadora: prever ataques DDoS antes que eles ocorram, dando aos times de segurança uma vantagem estratégica.
O estudo, conduzido por universidades da Malásia, analisou mais de 190 mil ataques registrados entre 2019 e 2021, período em que a pandemia acelerou a migração de empresas para o ambiente online. Nesse intervalo, houve um aumento expressivo nos ataques que ultrapassaram 1 terabit por segundo. Usando algoritmos de deep learning, os pesquisadores conseguiram identificar padrões em dados históricos para antecipar picos de atividade maliciosa.
O modelo desenvolvido com redes LSTM (Long Short-Term Memory) não prevê com exatidão o tamanho do ataque, mas conseguiu sinalizar quando grandes picos estavam prestes a ocorrer. Isso já representa um avanço, pois permite que equipes de TI alocarem recursos, ajustem redes e ativem defesas antes que o tráfego hostil atinja seu auge.
Outro ponto importante do estudo é a constatação de que criminosos combinam técnicas antigas com novas estratégias, criando campanhas complexas e difíceis de conter. A proliferação de botnets IoT e serviços de DDoS sob demanda só aumenta o desafio para empresas e provedores de internet.
Para se preparar diante desse cenário, especialistas destacam a importância de reforçar acessos internos com autenticação multifator (MFA). Centralizar tokens de autenticação em cofres digitais seguros, em vez de deixá-los dispersos em celulares pessoais, pode reduzir brechas exploráveis durante ataques combinados.
Embora ainda em estágio inicial, a pesquisa mostra um futuro no qual organizações terão painéis capazes de prever ataques cibernéticos. Até lá, investir em boas práticas de segurança e soluções que trazem governança sobre o MFA é um passo essencial. Conheça o MFA Vault e saiba como proteger sua empresa em mfa2go.com.