O uso de drones deixou de ser exclusividade do setor militar e já está presente em logística, agricultura e inspeções industriais. No entanto, esse avanço também abriu novas portas para ataques cibernéticos e físicos. Um relatório recente alerta que drones podem se tornar vetores de ameaças, colocando em risco operações críticas e cadeias de suprimentos.
Entre os riscos identificados estão a possibilidade de interrupção em sistemas de energia e transporte, como já ocorreu em aeroportos da Europa. Drones podem ser equipados com pequenos computadores, capazes de mapear redes Wi-Fi, capturar credenciais e até clonar sinais para enganar dispositivos. Além disso, câmeras e sensores permitem vigilância não autorizada, expondo rotinas de segurança e equipamentos sensíveis.
Outro ponto crítico é a dependência de peças fabricadas na China, que levanta preocupações sobre possíveis backdoors ou restrições estratégicas de fornecimento. Isso aumenta a vulnerabilidade global, especialmente para empresas que dependem desses dispositivos em larga escala.
Os métodos de ataque mais comuns incluem sobrecarga de comunicação (DoS e DDoS), bloqueio de sinais, spoofing de GPS, invasões via man-in-the-middle e até exploração de falhas em firmwares. Pesquisas já mostraram que um drone comercial pode ser comprometido com malware, dando total controle ao invasor.
Para reduzir esses riscos, especialistas recomendam medidas como restringir o uso a redes seguras, atualizar constantemente firmwares, isolar dados sensíveis e adotar autenticação multifator (MFA) nas contas ligadas a drones e suas plataformas de controle. Centralizar tokens de autenticação em cofres digitais seguros garante rastreabilidade e reduz o risco de credenciais roubadas serem usadas em ataques.
Com a expansão dos drones no ambiente corporativo, é essencial que a segurança avance no mesmo ritmo. Boas práticas de acesso e soluções de MFA centralizado ajudam a proteger não apenas os drones, mas toda a infraestrutura conectada a eles. Conheça o MFA Vault em mfa2go.com.