Empresas de todos os portes enfrentam um novo risco: criminosos estão se infiltrando como funcionários sob identidades completamente falsas. Esse ataque interno, conhecido como onboarding malicioso, consiste em usar currículos forjados, perfis falsos em redes sociais, deepfakes com IA generativa e referências fabricadas para serem contratados legalmente.
Uma vez dentro da empresa, o invasor passa por todas as fases iniciais: entrevistas, treinamentos, reuniões, acesso a sistemas críticos e repositórios de código. O objetivo pode variar: espionagem, roubo de propriedade intelectual, obtenção de segredos corporativos ou preparação de ataques maiores.
A tecnologia de inteligência artificial generativa tornou possível criar perfis muito convincentes — fotos com aparência realista, histórico de trabalho detalhado, conexões em redes sociais e até entrevistas por vídeo usando vozes ou rostos gerados artificialmente. Essa prática dificulta a detecção por métodos tradicionais de RH.
Para minimizar o risco, especialistas recomendam que as empresas adotem abordagens rígidas de segurança interna tais como “Zero Standing Privileges” (privilégios mínimos por padrão), Just‑In‑Time (acesso concedido somente no momento necessário) e “Just‑Enough Privilege” (somente o nível estritamente necessário). Auditorias constantes, registros de acessos, revogação automática de permissões são outras práticas essenciais.
Dica de prevenção
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Verifique cuidadosamente histórico profissional: entre em contato com ex‑empregadores reais e confirme referências.
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Utilize tecnologia para autenticar identidades: checagem de documentos, sistemas de verificação de identidade que detectem deepfakes ou provas de vida.
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Restrinja acessos de novos funcionários: ofereça apenas permissões mínimas até que sejam comprovadamente confiáveis.
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Monitore atividades incomuns em sistemas internos, por exemplo, acessos fora do horário, movimentações de dados pouco usuais ou padrões distintos de uso.
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Treine equipes de RH e TI para identificar sinais de perfis falsos e para adotar políticas de segurança desde o processo de contratação.
No fim, o onboarding malicioso revela que ameaças internas podem ser tão perigosas quanto ataques externos, justamente porque se disfarçam de normalidade até ser tarde. A proteção exige que empresas reforcem seus processos de contratação, concedam acessos com cautela e monitorem internamente com rigor. Se você busca uma solução que fortaleça sua política de identidade digital e controle de acessos com segurança, conheça MFA Vault — ferramenta pensada para garantir identidade, segurança e compliance de maneira eficiente. Saiba mais em mfa2go.com