O 6G, previsto para ser padronizado até 2029, promete revolucionar a conectividade, integrando desde carros autônomos e drones até sistemas de realidade imersiva. Porém, esse avanço trará também uma superfície de ataque sem precedentes.
Segundo especialistas do ETSI, a próxima geração de redes será profundamente integrada à inteligência artificial, que deixará de ser apenas suporte para se tornar pilar do funcionamento. Isso abre espaço para ataques como o model poisoning, em que criminosos manipulam dados para enganar algoritmos, causando falhas graves em serviços críticos, como tráfego de emergência ou sistemas de saúde.
Outro ponto crítico é a ameaça de adversários em nível quântico. Quando o 6G estiver ativo, espera-se que computadores quânticos sejam capazes de quebrar criptografias atuais, exigindo o uso de técnicas resistentes a esse tipo de ataque. A solução proposta é o conceito de Intelligent Trusted Network (ITN), que funcionaria como uma camada de segurança sobre múltiplas redes, aplicando o modelo de confiança zero (zero trust), monitoramento autônomo e criptografia quântica.
A ideia é garantir flexibilidade, já que nem todos os serviços terão as mesmas necessidades. Aplicações simples, como sensores de temperatura, não demandam o mesmo nível de proteção que setores como finanças ou saúde, que lidam com dados altamente sensíveis.
Para empresas e usuários, o alerta é claro: segurança não pode ser tratada como complemento, mas como base de qualquer estratégia digital. A autenticação multifator, por exemplo, deve evoluir para acompanhar esse cenário, reduzindo a exposição de acessos e fortalecendo a governança em ambientes cada vez mais complexos.
O 6G ainda está em construção, mas os riscos já são conhecidos. Preparar-se agora é essencial para não repetir erros do passado. Conheça o MFA Vault, solução da MFA2GO que protege acessos e reduz vulnerabilidades em ambientes digitais. Acesse: mfa2go.com